domingo, janeiro 23, 2011

Técnica da máscara, com Filipe Crawford


Durante este fim de semana, estive numa Acção de Formação de Técnica da máscara.
Quando me inscrevi estava convencida de que era uma formação para construír máscaras.
O meu espanto foi enorme quando cheguei e vi o actor Filipe Crawford, pois só nessa altura é que tive um clique e verifiquei que a técnica da máscara anunciada era em representação e não em construção.
As pessoas que lá estavam eram do teatro e eu não. Apeteceu-me desistir, tive medo confesso. Mas deram-me força para ficar e lá fiquei.
Que experiência!
Nunca tinha estado a trabalhar com profissionais da representação...
Senti muita dificuldade...
Não é nada fácil!!!
Mas adorei a experiencia... diverti-me imenso... acho que se riram imenso de mim, das minhas asneiras cometidas, mas eu diverti-me muito e também aprendi muito.
Adorei as máscaras que o Filipe trouxe para experimentarmos, eram  máscaras neutras de couro.
Gostava muito de as saber fazer.
Obrigada por me fazerem ficar.



sexta-feira, janeiro 14, 2011

Colaborando

Todos temos o dever de ajudar e de colaborar.
Esta é uma causa digna, é uma luta de todos nós.
Este super mealheiro foi o meu entretenimento do fim de semana passado.
Fiquei feliz, porque hoje, em Ponte de Lima, muita gente se dirigiu a ele para contribuir com dinheiro que foi direitinho para a Liga Portuguesa contra o Cancro.


Visite também:
http://projectomaissaude.blogspot.com
e
http://atelierdosmeusartistas.blogspot.com

sábado, janeiro 08, 2011

Lembranças

Esta história que vos conto, é uma história real que se passou comigo.
Já passaram muitos anos, mas ela continua bem presente na minha cabeça.
Era Domingo e como era habitual fui à missa a Santa Marta de Portuzelo, a minha terra. Naquele Domingo, a missa teve uma particularidade diferente, no momento da homilia o Senhor Padre, deu a voz a um jovem desconhecido que veio contar a sua dura história de vida.
Nesse momento como é habitual toda a gente se sentou para ouvir.
Eu estava sentada de frente para o orador e ao meu lado estava sentada uma amiga minha. Junto a nós estava um altar secundário, o altar de Nossa Senhora de Lurdes e foi  nesse altar que a história tomou corpo.
Já o orador tinha captado toda a atenção de toda a gente e fazia chorar com a sua triste história de vida, passada no mundo da droga, quando nos degraus do altar de Nossa Senhora de Lurdes surge um ratinho aos saltinhos a brincar. Claro que a minha atenção e a da minha amiga se viraram para este pequeno animal, que parecia estar a dar espectáculo. Como toda a gente estava imóvel e em silêncio ele brincava e saltava e eu na minha pura adolescencia ria desalmadamente com a minha amiga.Quanto mais tentavamos suportar o riso, mais vontade tínhamos de rir.
É evidente que o orador se apercebeu do nosso riso, que não tinha fim... e como parece evidente também pensou que era dele que nos ríamos.
No final da sua intervenção disse qualquer coisa como: "Há pessoas que se riem, porque não sabem o que é este drama, peço a Deus que não passem por isto nem venham a ter nenhum familiar a passar por este problema".
Fiquei de rastos!!!
Morta de vergonha!!!
No final da missa ainda pensei de ír ter com ele e explicar-lhe porque nos ríamos...
Mas depois, também pensei!
Ele nunca vai acreditar...
E não fui.
Mas a verdade é que não fiquei bem comigo.!
Apesar de ser uma adolescente, eu sabia muito bem avaliar o que era o mundo da droga e sabia muito bem entender as dificuldades da vida as pessoas. Sempre fui e sou sensível aos problemas das pessoas e fiquei muito triste comigo.
Mas bolas!!! O rato era tão engraçado!!!!
Porque é que não fui falar com ele?